03|06|2025

Faculdade SESI de Educação marca presença na Conferência Global de Estudos Negros, no Senegal

Pesquisa do professor Lucas Scaravelli sobre o pensamento de intelectuais africanos propõe caminhos para uma educação antirracista e a valorização da identidade diaspórica no Brasil

 

Por: Lais Fiocchi, comunicação Faculdade SESI de Educação 

03/06/2025

 

Foto: Reprodução

Foto: Reprodução

Entre os dias 14 e 17 de maio, o professor Lucas Scaravelli, da Faculdade SESI de Educação, esteve em Dakar, capital do Senegal, participando da Conferência Global de Estudos Negros, um dos principais eventos internacionais dedicados à discussão da diáspora africana e à valorização das experiências negras na produção de conhecimento. O encontro ocorreu no Museu das Civilizações Negras e foi promovido por organizações como a Association of Black Anthropologists (ABA), a Society of Black Archaeologists (SBA) e o Black in Biological Anthropology Collective (BIBA). 

No evento, Scaravelli integrou o painel sobre decolonização da educação global, onde apresentou o paper “Compreender o Brasil Diaspórico através de Hampâté Bâ e Anta Diop”. Sua pesquisa, desenvolvida a partir das atividades do Grupo de Estudos em Amefricanidades (GEAM) e do Núcleo de Estudo e Aperfeiçoamento Antirracista Conceição Evaristo (NEAACE), ambos da Faculdade SESI, explorou como as ideias dos intelectuais africanos Hampâté Bâ e Anta Diop podem contribuir para a compreensão do Brasil enquanto país diaspórico. 

Demonstramos que o Brasil está no caminho certo: nós mesmos, afrobrasileiros e indígenas, produzimos e recontamos nossa história. Ficou a imagem e a mensagem de que o Brasil possui um corpo científico negro de extrema importância e qualidade”, destacou Scaravelli. 

 Professor Lucas Scaravelli em Dakar, Senegal. Foto: Reprodução. 

Professor Lucas Scaravelli em Dakar, Senegal. Foto: Reprodução.

O professor também reforça a importância da educação antirracista como resposta aos séculos de violência sofridos pelos povos originários e diaspóricos. “Não é moda passageira, mas uma necessidade vital para que futuros professores formem a identidade de seus alunos com base no conhecimento ancestral”, afirmou. 

A presença do professor Lucas Scaravelli no evento também evidenciou o papel da ciência como ferramenta de diplomacia cultural, promovendo a aproximação entre o Brasil e o continente africano por meio da construção de redes internacionais de colaboração. 

 

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