07|05|2021

Mãe e filha, professoras que respiram a pauta educação

Nossa homenagem e admiração a todas as mães

“É um presente! Respiramos a pauta educação em tudo o que fazemos e isso faz com que seja fluido honrar nossos valores em atitudes, na busca de sermos pessoas melhores”. O depoimento é da professora Patrícia Lacombe, uma das nossas personagens como forma de homenagear todas as mães nesse domingo. Nossa outra personagem é a Isabella Corigliano, que também é docente e filha da professora Patrícia.

Mãe e filha que além dos laços familiares, seguem unidas por meio da pauta da educação. Patricia Lacombe ministra as disciplinas dos eixos das pedagógicas e das artes na Faculdade Sesi de Educação. A Isabella é egressa da primeira turma do curso de Ciências Humanas da instituição, e atualmente é professora de filosofia no Sesi de Piracicaba. Durante a graduação da Isabella as duas dividiram o mesmo espaço em sala de aula, mãe e filha, professora e aluna.

“Ser professora da Isabella foi uma experiência muito especial e, penso que só deu muito certo porque foi no final da graduação. Ambas tínhamos maturidade para discernir papéis e não nos atrapalharmos pela sobreposição de funções”, explica Patrícia. Isabella conta que nesse período já estávamos com as restrições da pandemia com as aulas EAD. Às vezes ela estava no quarto e a mãe na sala ministrava as aulas. “Foi curiosa a experiência. Acredito que é delicado pensar em misturar relações e papéis de uma dimensão para a outra (familiar e acadêmica) mas lidamos muito bem com o limite dessas relações que são impossíveis de se desligar”, relata Isabella.

Sobre ser mãe e professora em tempos de pandemia, Lacombe salienta que além das diversas relações e situações estabelecidas entre as instituições e os profissionais, existem as questões de saúde mental. “Em primeiro lugar é preciso sobreviver a ansiedade e angústia que é o overwork que a condição promove para professores”. Ela também chama a atenção para as diferenças de tratamento que existem na sociedade e certa vez ouviu de um colega de profissão que ela deveria ser mais discreta ao ressaltar a relação indissociável entre ser mãe e ser professora.

“Essa é uma consequência de uma sociedade que ainda é muito machista. Nunca ouvi qualquer exclamação pejorativa sobre um profissional-homem que também é pai e tem a dimensão do quanto ser pai faz dele um melhor profissional”, ressalta Lacombe. Para Isabella, que esteve com a mãe desde muito cedo em diversos ambientes educacionais e culturais, a mãe e professora é sua grande referência. “Trocamos muitas figurinhas, compartilhamos o dia a dia e a rotina uma da outra, mesmo morando em municípios diferentes atualmente”, comenta Isabella.

As professoras Patrícia Lacombe e Isabella Corigliano. (Foto arquivo pessoal).

Patrícia Lacombe com as duas filhas filhas consanguíneas e a filha social, como ela diz. (Foto arquivo pessoal).

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